BILINGUAL TEACHING METHOD ANALYSIS FOR THE DEAF CHILDREN EDUCATION IN MOZAMBIQUE
Keywords:
bilingualism, bilingual education, deaf personAbstract
In this article we present a reflection on the bilingual teaching methods recently introduced in Mozambique for deaf children education. In this type, teaching is carried out in two languages, Portuguese and the Mozambican Sign Language (LSM). However, the use of the two teaching languages seems to be problematic, because linguistic-pedagogical, cultural and identity issues that justify the use of the mother tongue (L1) as a means of instruction have not been taken into account. Our reflection is based on a qualitative research carried out in the Maputo-city. The research comprised several stages: first, we carried out an interpretative documentary analysis of legal documents regulating deaf children education in the world in general and, in Mozambique, in particular; and then, we carried out a field research, in which we collected data from the deaf children observation in the family and community context and also through interviews with deaf children parents attending the above-mentioned teaching methods. The results of our research indicate that deaf children enter school with language skills that are less developed in sign language than in Portuguese. On this basis, we present some proposals that may help entities of the Ministry of Education and Human Development (MINEDH) to introduce qualitative improvements in the subsystem of deaf children formal education.
References
AMADO, J.; SILVA, L. C. Os Estudos Etnográficos em Contextos Educativos. In AMADO, J. (Orgs). Manual de Investigação Qualitativa em Educação. 2a ed. Imprensa da Universidade de Coimbra, p. 145 - 168. 2014.
BAKER, C. Foundation of Bilingual Education and Bilingualism. 3th edition. Clevedon: Multilingual Maters, 2001.
CHUMANE, S. Educação Bilingue em Moçambique: valorização, desenvolvimento e manutenção das línguas e culturas locais. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Curso de Mestrado em Linguística. Faculdade de Letras e Ciências Sociais, Universidade Eduardo Mondlane, 2015.
CHUMANE, S.; MACIEL, C. M. A. Quadro Legal para a Educação Formal de Crianças com Dificuldades Auditivas em Moçambique (Comunicação apresentada no II Fórum Nacional de Educação). Maputo: Centro de Estudos de Políticas Educativas (CEPE) - Universidade Pedagógica (UP), p. 1-15, Setembro, 2018.
CRUZ, C. R. Proposta de Instrumento de Avaliação da Consciência Fonológica, Parâmetro Configuração da Mão, para Crianças Surdas Utentes da Língua de Sinais Brasileira. Dissertação (Mestrado em Letras) – curso de Mestrado em Letras. Faculdade de Letras, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 2008.
FLICK, U. Introdução à Metodologia de Pesquisa: um guia para iniciantes. Porto Alegre: Penso. 2013.
FORTIN, M. F. O Processo de Investigação: da concepção à realização. Loures: Lusociência. 1999.
GOVERNO DE MOÇAMBIQUE. Lei no 18/2018 do Sistema Nacional de Educação. Maputo: Maputo, Imprensa Nacional, 2018.
INDE. Plano curricular do ensino: objectivos, política, estrutura. Maputo, 2003.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA (INE). IV Recenseamento Geral da População e Habitação. 2017.
LIMA, M. S. C. Surdez, Bilinguismo e Inclusão: Entre o Dito, o Pretendido e o Feito. SP-Brasil: Universidade Estatual de Campinas, 2004. Tese (Doutoramento em Linguística) - curso de Doutoramento em Linguística. Universidade Estatual de Campinas, 2004.
MINEDH. Plano Estratégico de Educação (PEE) 2012-2016. Maputo.
NGUNGA, A. S. A. O Papel das Línguas Moçambicanas na Vida Social, Política e Económica do País. Maputo: Centro de Estudos Africanos (CEA) - Universidade Eduardo Mondlane (UEM). 2008.
REGINALDO, J. S. A Educação Inclusiva: perfil, avanços e desafios no contexto da implementação das estratégias das práticas educativas em Moçambique. Maputo, p. 1-27. 2018.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. Constituição da República de Moçambique. Maputo, 2011.
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. Declaração dos Direitos da Criança Moçambicana, Resolução n.º 23/79 de 28 de Dezembro. Maputo, Imprensa Nacional, 1979.
ROCHA, V. L. S. Língua Gestual Portuguesa (também) para Alunos Ouvintes numa EREBAS. Dissertação (Mestrado em Ciências de Educação) – Curso de Mestrado em Ciências de Educação, Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro, 2012.
SILVA, G. M. Perfis Linguísticos de surdos Bilíngues do par Libras-Português. Tese (Doutoramento em Linguística) – curso de Doutoramento em Linguística. Universidade Federal de Minas Gerais. 2018.
UNESCO. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: Princípios, Políticas, e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Salamanca: Unesco, 1994.